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Missão 21 – Maracatu Espacial

UFPE Recife/PE

26 de março de 2024

Caravana Espacial desembarca em Recife

Recife foi a primeira cidade visitada de uma jornada de missões no Pernambuco. Na capital do estado, montamos toda a estrutura da missão Maracatu Espacial no campus central da Universidade Federal do Pernambuco (UFPE), especificamente, na Coordenadoria do Ensino de Ciências do Nordeste (CECINE), setor que realiza um trabalho de divulgação e popularização da ciência e tecnologia para melhoria da qualificação de professores da educação básica.

Nossa 21ª missão aconteceu na UFPE, pois a instituição é um dos pólos da Rede Nordeste Aeroespacial (RNA), parceira do projeto Caravana Espacial, que oferece a pós-graduação em engenharia aeroespacial. A escolha reforça um de nossos objetivos: realizar a divulgação de oportunidades de carreiras na área, além de incentivar a formação de profissionais capacitados para impulsionar o Programa Espacial Brasileiro.

A CECINE recebeu diversas turmas de ensino médio de escolas estaduais da capital. Os estudantes participaram de palestras, experimentos científicos relacionados ao setor aeroespacial, tiveram uma exposição de banners contando a história do desenvolvimento científico e tecnológico espacial, oficina de foguetes de garrafa PET e sessões de planetário.

As atividades lúdicas atraem os jovens, por serem “uma aula diferente”, mas até mesmo quem já é dessa área, muitas vezes, se encanta, como o professor de física da rede estadual Rafael Quintas, que já faz parte desse universo, mas nunca tinha participado de algo semelhante à missão da Caravana. Ele considerou o evento fantástico. “Uma maravilha! Adoramos o planetário e os foguetes. Eu não imaginava que íamos ter uma coisa dessas. Os alunos estão encantados”, disse.

Samuel Justino é um dos estudantes que ficaram encantados. Ele sempre levantava a mão para responder os questionamentos dos palestrantes. O garoto de 17 anos gosta muito de estudar astronomia e áreas afins. Para ele, é muito importante divulgar as potencialidades do Brasil no mercado aeroespacial, “uma pauta que deve ser conversada também, porque é algo que está no nosso dia a dia e não percebemos. É algo que usamos diariamente como internet, gps.”

De acordo com Thiago de Abreu, membro do colegiado da RNA, estamos vivendo um momento de desindustrialização, que acontece pela diminuição do interesse dos alunos nas áreas de ciências e tecnologia. “Então, eventos como esse de extensão, que juntam principalmente o setor aeronáutico e aeroespacial são extremamente importantes, porque o Brasil desenvolve muita coisa e necessita de muita tecnologia espacial”.

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